sábado, 28 de maio de 2011

abstinenciadeamor:

Se eu tivesse uma arma, eu acabaria com a raça de muitas pessoas. Acabaria com aquelas pessoas que me fazem chorar, com aquelas pessoas que se contentam apenas por arrancar sorrisos alheios e despertar lágrimas como se desperta um alarme já programado pela manhã. Eu faria todos arderem em sangue, do mesmo jeito que eu me alivio a cada corte. Eu faria todos eles sentirem na pele a dor de um desamor, a dor de se sufocar em sentimentos que eles causaram mas as consequências são minhas. Eu faria eles engolirem todas as coisas que eu engoli, eu faria eles se engasgarem com as palavras que eu ouvi. Eu faria eles sentirem uma faca em seus peitos, do mesmo jeito que eu levava tiro no mesmo todos os dias. Eu faria eles se derramarem em angústias do mesmo jeito que eu esbanjava sofrimentos. Eu os obrigaria a colocar sorrisos em suas faces quando eles quisessem chorar. Eu arrancaria ”tudo bem” das bocas deles quando eles quisessem dizer ”está tudo desabando”. Mariana Tarifa (Abstinência de Amor)
Se eu tivesse uma arma, eu acabaria com a raça de muitas pessoas. Acabaria com aquelas pessoas que me fazem chorar, com aquelas pessoas que se contentam apenas por arrancar sorrisos alheios e despertar lágrimas como se desperta um alarme já programado pela manhã. Eu faria todos arderem em sangue, do mesmo jeito que eu me alivio a cada corte. Eu faria todos eles sentirem na pele a dor de um desamor, a dor de se sufocar em sentimentos que eles causaram mas as consequências são minhas. Eu faria eles engolirem todas as coisas que eu engoli, eu faria eles se engasgarem com as palavras que eu ouvi. Eu faria eles sentirem uma faca em seus peitos, do mesmo jeito que eu levava tiro no mesmo todos os dias. Eu faria eles se derramarem em angústias do mesmo jeito que eu esbanjava sofrimentos. Eu os obrigaria a colocar sorrisos em suas faces quando eles quisessem chorar. Eu arrancaria ”tudo bem” das bocas deles quando eles quisessem dizer ”está tudo desabando”.

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